Se você consome habitualmente, já deve ter observado um aumento significativo no preço dos azeites. Este é um problema que afeta não só os países já reconhecidos por sua produção – como Portugal e Espanha. Mas também os produtores locais. Afinal, o que está acontecendo, no Brasil e no mundo, a ponto de afetar tanto estes valores? Descubra a seguir. Preço dos azeites – entenda o cenário global A Espanha é o principal produtor de azeite no mundo. O que faz do país um grande termômetro da indústria. A safra 21/22 produziu 1,3 milhão de toneladas de azeite, respondendo por 42% da produção global. Já esta última safra rendeu apenas 680 mil toneladas. Com isso, o preço foi nas alturas – especialistas apontam que é a maior alta global em 26 anos. Um cenário que também se repete na Itália e em Portugal. “Por quê?” – você deve estar se perguntando. A resposta está nas condições climáticas. Pois a produção de azeite, seja onde for, é influenciada por fatores como: Clima Variedades e qualidade das olivas Técnicas de cultivo Práticas agrícolas Métodos de extração Investimentos em pesquisa e desenvolvimento Porém, a quantidade de chuvas e a temperatura são os elementos-chave para o crescimento saudável das oliveiras. Assim como para a produção de azeitonas de alta qualidade. É exatamente este o grande desafio para produtores de azeite na região do Mediterrâneo: secas prolongadas. Como a falta de chuvas impacta o preço dos azeites? A água é essencial para o crescimento saudável das oliveiras e para o desenvolvimento adequado das azeitonas. Então quando há escassez de chuva, várias consequências negativas podem afetar as oliveiras e, consequentemente, a produção de azeite. ESTRESSE HÍDRICO DAS OLIVEIRAS Em primeiro lugar, a falta de água pode levar ao estresse hídrico das oliveiras. Afinal, elas precisam de água para realizar a fotossíntese, absorver nutrientes do solo e transportá-los para as diferentes partes da planta. Então quando não há água suficiente disponível, as oliveiras podem apresentar uma redução na taxa de fotossíntese. Isso afeta diretamente a produção de energia e nutrientes para o desenvolvimento dos frutos. O resultado disso tende a ser um menor rendimento das oliveiras e, consequentemente, uma menor produção de olivas. Além disso, a ausência de água por períodos prolongados pode levar à morte de ramos. Ou até de toda a árvore. Com isso, reduz-se a capacidade de produção de azeitonas nos anos seguintes. Isso pode levar a um declínio a longo prazo na produção de azeite em regiões afetadas pela seca. BAIXA QUALIDADE DAS OLIVAS INFLUI NO PREÇO DOS AZEITES Outro problema derivado da falta de chuvas é o impacto direto na qualidade das olivas. Pois a água possui um papel crucial na formação dos óleos essenciais e compostos aromáticos nos frutos das oliveiras. Assim, se a disponibilidade de água é limitada, a concentração desses compostos pode ser afetada. Resultando em azeitonas de menor qualidade. Assim, o azeite produzido a partir dessas azeitonas pode apresentar características sensoriais menos pronunciadas e um sabor muito suave. LEIA TAMBÉM: ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE AZEITONAS VERDES E PRETAS MAIOR RISCO DE PRAGAS E DOENÇAS Quando as oliveiras estão sob estresse hídrico, sua resistência natural diminui. Isso as torna mais suscetíveis às infestações de pragas e outros males. Assim, o quadro pode exigir o uso de pesticidas e medidas de controle adicionais. O que pode afetar a sustentabilidade e a qualidade do azeite produzido. Com todos estes fatores em jogo, as perdas na produção de azeite têm sido significativas. Como resultado, a oferta de azeite extravirgem tem diminuído, o que tem elevado significativamente os preços. Outros fatores que influem no atual preço dos azeites Além das condições climáticas, que reduzem significativamente o nível de produção, o mercado de produção de azeites no mundo sofre ainda com uma série de outros desafios. O aumento dos custos de insumos, em particular, aqueles relacionados à nutrição das oliveiras, também é um fator que gera impactos significativos no preço dos azeites. Isso é consequência direta da guerra na Ucrânia, que tem causado instabilidade no fornecimento de fertilizantes e outros produtos utilizados na nutrição das oliveiras. RISCO DE ESCASSEZ Se as condições climáticas adversas persistirem nos principais países produtores e a guerra na Ucrânia continuar afetando a disponibilidade de insumos, é provável que a escassez se torne uma realidade em breve. Isso pode levar a uma maior valorização do produto, transformando o azeite extravirgem em um artigo de luxo – caro e raro. O que nos leva a um outro desafio: o aumento das fraudes. O perigo das fraudes: como se proteger? Com a crescente demanda e o aumento no preço dos azeites, é bastante provável que o mercado sofra ainda mais com práticas fraudulentas. Especialmente com a adulteração do produto ou a venda de azeites de qualidade inferior como extravirgem. Mas alguns cuidados podem ajudar a garantir sempre um azeite de alta qualidade para você e sua família: AQUISIÇÃO DE AZEITE NACIONAL Ao optar pela compra de azeites produzidos localmente, você tem uma maior garantia de autenticidade e qualidade. Além disso, também é importante verificar se o produto possui certificações e selos de qualidade emitidos por órgãos competentes. LEITURA DOS RÓTULOS Sempre leia atentamente os rótulos dos produtos antes de comprá-los. Procure por informações como o país de origem, o tipo de azeite (extravirgem, virgem, refinado), o método e a data de extração / validade. SAIBA MAIS: AZEITE COM ALTO TEOR DE POLIFENÓIS FAZ BEM PARA A SAÚDE? Pois essas informações podem fornecer indícios sobre a autenticidade do produto. ANÁLISE SENSORIAL AJUDA A ENTENDER PREÇO DOS AZEITES Ao adquirir um novo azeite, realize uma análise sensorial antes de utilizá-lo. Um azeite extravirgem autêntico e fresco tem altos índices de polifenóis. Isso faz com que ele se apresente com aromas e sabores intensos, além de uma picância acentuada. SAIBA MAIS: COZINHAR COM AZEITE: CONHEÇA TÉCNICAS INFALÍVEIS PREÇO DOS AZEITES – CUIDADO COM OS PREÇOS MUITO BAIXOS Desconfie de preços excessivamente baixos, especialmente se o produto alega ser extravirgem. Pois a produção de azeite
OLIBI SAFRA 2023: O PODER DA MANTIQUEIRA É A NOSSA NATUREZA
A espera acabou: o Olibi Safra 2023 já chegou e está pronto para você! Quer saber em detalhes tudo o que esta nova safra tem para oferecer a você e seus preparos? Então confira a seguir. Ciclo de produção: como chegamos ao Olibi Safra 2023? A Serra da Mantiqueira é conhecida por seus belos cenários e por ser uma importante região produtora de azeite de oliva no Brasil. As oliveiras se adaptaram bem ao clima da região, que apresenta invernos frios e secos, verões quentes e chuvosos, além de alta altitude. A produção de azeite na Serra da Mantiqueira é realizada, em sua maioria, por produtores de pequeno e médio porte, que utilizam técnicas tradicionais de cultivo e colheita. LEIA TAMBÉM: 8 BENEFÍCIOS DO AZEITE EXTRAVIRGEM O ciclo de produção das oliveiras é anual, tendo início em abril e maio. Já a colheita dos frutos costuma ocorrer entre fevereiro e março. O processo de produção começa com a colheita, que privilegia as olivas ainda verdes. As azeitonas são então higienizadas e prensadas a frio – sempre nas primeiras quatro horas após a colheita. Pois isso garante que o azeite tenha um sabor mais marcante e frutado, além de apresentar um alto teor de polifenóis. Assim podemos proporcionar mais sabor, frescor e também mais saúde para você e toda a sua família. Neste ano, as condições climáticas da Serra Mantiqueira proporcionaram uma produção de azeitonas em quantidade um pouco menor, se comparada com a safra de 2022. Porém, as características sensoriais dos azeites produzidos permaneceram com a mesma alta qualidade dos anos anteriores. Qualidade sensorial do Olibi Safra 2023 O Azeite Olibi Safra 2023 é um produto de alta qualidade e sabor excepcional, perfeito para encantar o paladar dos consumidores mais exigentes. Produzido na região da Serra da Mantiqueira, este azeite apresenta uma combinação única de aromas e sabores frescos, com notas de frutas verdes e verduras. Por conta de seu criterioso processo de produção, o resultado desta safra é um azeite com intensidade moderada e equilibrada de amargo e picante. Assim, harmoniza perfeitamente com uma grande variedade de preparos. Todas essas características fazem do Olibi Safra 2023 um azeite versátil, que pode ser utilizado em diversas receitas. Pois cai bem tanto na finalização de pratos mais delicados, como saladas e vegetais cozidos ou assados, quanto na composição de pratos mais marcantes – como pizzas, risotos e bacalhau. Sempre realçando os sabores naturais e o frescor dos alimentos. Produção que potencializa o poder da Mantiqueira O Olibi Safra 2023 também carrega consigo muito do poder da Mantiqueira. Pois nossa fazenda em Aiuruoca é palco para projetos contínuos de preservação ambiental desde 2001 – antes até do nascimento da Olibi, que foi idealizada para viabilizar a expansão destas iniciativas. Então é através da comercialização do Olibi que podemos empreender diversas ações que ajudam a preservar a fauna e a flora local. Bem como proteger nascentes e minas de água. E ainda reduzir o impacto ambiental e as pegadas de carbono da produção. CONHEÇA MAIS SOBRE OS PROJETOS AMBIENTAIS DA OLIBI O reconhecimento de todos estes esforços veio primeiro pela volta à região do papagaio-do-peito-roxo, que dá nome à Aiuruoca e está ameaçado de extinção. Depois pela conquista do Prêmio ECO Brasil, em 2017 e 2021: uma das principais premiações de sustentabilidade do país. Tudo isso mostra que é possível criar um produto de forma sustentável e responsável, sem comprometer a qualidade e a competitividade do produto final. Você pode fazer parte desta história! Como você pode ver, o Olibi Safra 2023 é a reunião da paixão pela natureza, pela Mantiqueira e um por um belo azeite de muita qualidade. Agora você já sabe: quando escolhe um Azeite Olibi, adquire junto muita qualidade, mais saúde e ainda contribui para preservar o meio ambiente, construindo um mundo melhor! GARANTA JÁ O SEU OLIBI SAFRA 2023
PRÊMIO ECO 2021: OLIBI É PREMIADA PELA SEGUNDA VEZ
Hoje temos um profundo orgulho em compartilhar uma novidade com você: a Olibi recebeu o Prêmio ECO 2021! Dessa forma, obtivemos mais um reconhecimento de que é possível promover um crescimento sustentável, em total sintonia com a natureza e a comunidade. Inclusive, estes são alguns dos ingredientes que permitem à Olibi oferecer um azeite premium e diversos outros produtos de qualidade. Mas quem nos acompanha já sabe que esta não é a primeira vez que a Olibi saboreia essa vitória. Afinal, nós recebemos o Prêmio ECO 2017, quando a produção de azeite dava seus primeiros passos. O que é o Prêmio ECO 2021? O prêmio foi criado em 1982, através de uma iniciativa da Câmara Americana de Comércio para o Brasil – AMCHAM. A partir daí, o prêmio mobilizou mais de 3,3 mil empresas nacionais e multinacionais, três mil projetos de sustentabilidade e 363 premiados. Pois seu objetivo é proporcionar o devido reconhecimento às empresas como a Olibi. Instituições que estão ajudando a mudar o mundo através da sustentabilidade dos negócios, da sociedade e do meio ambiente. A cerimônia de entrega dos prêmios em 2021 foi um pouco diferente, devido à pandemia: uma transmissão online, ocorrida no dia 27 de maio, entregou o troféu à nossa fazenda – a Caminho do Meio Agropecuária. Dessa forma, a Olibi se posiciona entre as empresas campeãs na modalidade Práticas de Sustentabilidade, Categoria Produtos e Serviços para Startups e Microempresas, com o trabalho “Agricultura Integrada a Projetos Ambientais”. Prêmio ECO 2021: Agricultura Integrada a Projetos Ambientais O começo deste projeto – e da própria história da Olibi – foi em 1999. Pois foi neste ano que nosso fundador, Nélio Weiss, plantou a primeira muda de árvore nativa da Mata Atlântica na fazenda Caminho do Meio. A fazenda está localizada em Aiuruoca, no sul de Minas Gerais. Neste primeiro momento, a área exibia uma paisagem árida, resultado de queimadas e devastações do passado. Mas, aos poucos, 18 hectares receberam mais de 15 mil árvores. Uma ação que contribuiu para recompor a biodiversidade dessa região da Serra da Mantiqueira. Em 14 anos, o terreno recebeu mudas de diversas espécies: Pau-brasil Ingá Tamboril Jambolão Óleo Bálsamo Ipês Rosa, Branco, Amarelo e Roxo Peroba Mogno Jatobá Jacarandá Jequitibá Angico Maçaranduba Carvalho A volta do papagaio-do-peito-roxo à sua casa Em 2001, o plantio ganhou o reforço de árvores frutíferas. Pois um dos grandes objetivos também era resgatar a fauna local. Especialmente os pássaros, que haviam deixado a região devido à falta de verde. Até mesmo o papagaio-do-peito-roxo, que dá nome à cidade de Aiuruoca (em tupi-guarani, significa “casa dos papagaios), estava ameaçado de extinção. A iniciativa ganhou ainda mais robustez em 2007, após a aprovação de um projeto de soltura de aves em parceria com o Ibama. Desde então, os viveiros localizados na fazenda recebem inúmeras espécies de animais silvestres apreendidos de maus-tratos ou de comércio ilegal pelo Ibama e pela polícia florestal, principalmente aves. Então ao chegar aos viveiros, os pássaros são examinados por um veterinário. Assim, recebem cuidados – o que pode incluir reparos nas asas e nos bicos. Por fim, são identificados com uma anilha. Em alguns casos mais severos, os animais não têm mais condições de serem reintegrados à natureza. Por isso a fazenda mantém um criadouro conservacionista dedicado ao cuidado permanente dessas aves. Mas a grande notícia é que mais de três mil aves já foram soltas com sucesso na natureza: tucanos, azulões, pássaros-pretos, maritacas, canários-da-terra e os emblemáticos papagaios-de-peito-roxo, que voltaram a ser visto no céu da região que vai de Aiuruoca até o Parque Nacional do Itatiaia. Além disso, o projeto é acompanhado de perto pelas autoridades ambientais, garantindo que os animais voltem ao ecossistema de origem. Quem visita a fazenda pode conhecer nosso projeto, passear entre as oliveiras e até fazer uma degustação especial – clique e saiba mais sobre a nossa visita. Natureza como instrumento de crescimento para a comunidade Há 20 anos, todo o trabalho – temporário ou fixo – realizado na fazenda Caminho do Meio conta com mão de obra local. Dessa forma conseguimos estimular a economia de Aiuruoca e disseminar as boas práticas realizadas entre a população. Mas isso inclui também o cultivo de oliveiras. Além de ser uma atividade econômica para financiar o projeto de recuperação e preservação do meio ambiente, a oliveira simboliza a integração com a natureza. Afinal, ela é uma árvore que não agride o solo e frutifica por muitos séculos, desde que regularmente cuidada. A longevidade das oliveiras, aliada ao espírito preservacionista, fez com que as primeiras mudas fossem plantadas em 2011. Atualmente são 17 hectares com diferentes variedades de azeitonas, entre as quais: Arbequina Koroneiki Arbosana Coratina Grappolo Ascolano Maria da Fé A primeira colheita comercial foi realizada entre fevereiro e março de 2017. Praticamente junto com a conquista de nosso primeiro Prêmio ECO. Você pode fazer parte dessa história A união de todas essas frentes – reflorestamento, soltura de aves e olivicultura – foi coroada com o lançamento do projeto Adote uma Oliveira, em janeiro de 2016. Esta iniciativa, inédita no Brasil, tem como principais objetivos: Possibilitar que mais pessoas participem de forma ativa de um movimento agroecológico e sustentável Manter as ações de reflorestamento, cuidado e soltura de pássaros – que demandam elevados custos anuais Para participar, pessoas físicas e jurídicas são convidadas a investir. Assim, o valor é integralmente revertido à expansão das ações mencionadas acima. Quem adota uma oliveira ganha o carinhoso título de Olibare – o que significa “amigo da oliva”, em tupi-guarani. Recebem também um kit de agradecimento, com uma garrafa de azeite da safra atual e uma conserva de azeitonas. Além disso, os Olibares são convidados para participar do evento anual da colheita. Assim como podem visitar a fazenda e seus projetos em qualquer época. Também têm prioridade de compra a cada nova safra de nosso azeite. SEJA UM OLIBARE – CLIQUE E SAIBA MAIS! Adote uma Oliveira