Hoje temos um profundo orgulho em compartilhar uma novidade com você: a Olibi recebeu o Prêmio ECO 2021! Dessa forma, obtivemos mais um reconhecimento de que é possível promover um crescimento sustentável, em total sintonia com a natureza e a comunidade.
Inclusive, estes são alguns dos ingredientes que permitem à Olibi oferecer um azeite premium e diversos outros produtos de qualidade.
Mas quem nos acompanha já sabe que esta não é a primeira vez que a Olibi saboreia essa vitória. Afinal, nós recebemos o Prêmio ECO 2017, quando a produção de azeite dava seus primeiros passos.
O que é o Prêmio ECO 2021?
O prêmio foi criado em 1982, através de uma iniciativa da Câmara Americana de Comércio para o Brasil – AMCHAM. A partir daí, o prêmio mobilizou mais de 3,3 mil empresas nacionais e multinacionais, três mil projetos de sustentabilidade e 363 premiados.
Pois seu objetivo é proporcionar o devido reconhecimento às empresas como a Olibi. Instituições que estão ajudando a mudar o mundo através da sustentabilidade dos negócios, da sociedade e do meio ambiente.
A cerimônia de entrega dos prêmios em 2021 foi um pouco diferente, devido à pandemia: uma transmissão online, ocorrida no dia 27 de maio, entregou o troféu à nossa fazenda – a Caminho do Meio Agropecuária.
Dessa forma, a Olibi se posiciona entre as empresas campeãs na modalidade Práticas de Sustentabilidade, Categoria Produtos e Serviços para Startups e Microempresas, com o trabalho “Agricultura Integrada a Projetos Ambientais”.
Prêmio ECO 2021: Agricultura Integrada a Projetos Ambientais
O começo deste projeto – e da própria história da Olibi – foi em 1999. Pois foi neste ano que nosso fundador, Nélio Weiss, plantou a primeira muda de árvore nativa da Mata Atlântica na fazenda Caminho do Meio.
A fazenda está localizada em Aiuruoca, no sul de Minas Gerais. Neste primeiro momento, a área exibia uma paisagem árida, resultado de queimadas e devastações do passado.
Mas, aos poucos, 18 hectares receberam mais de 15 mil árvores. Uma ação que contribuiu para recompor a biodiversidade dessa região da Serra da Mantiqueira.
Em 14 anos, o terreno recebeu mudas de diversas espécies:
- Pau-brasil
- Ingá
- Tamboril
- Jambolão
- Óleo Bálsamo
- Ipês Rosa, Branco, Amarelo e Roxo
- Peroba
- Mogno
- Jatobá
- Jacarandá
- Jequitibá
- Angico
- Maçaranduba
- Carvalho
A volta do papagaio-do-peito-roxo à sua casa
Em 2001, o plantio ganhou o reforço de árvores frutíferas. Pois um dos grandes objetivos também era resgatar a fauna local. Especialmente os pássaros, que haviam deixado a região devido à falta de verde. Até mesmo o papagaio-do-peito-roxo, que dá nome à cidade de Aiuruoca (em tupi-guarani, significa “casa dos papagaios), estava ameaçado de extinção.
A iniciativa ganhou ainda mais robustez em 2007, após a aprovação de um projeto de soltura de aves em parceria com o Ibama. Desde então, os viveiros localizados na fazenda recebem inúmeras espécies de animais silvestres apreendidos de maus-tratos ou de comércio ilegal pelo Ibama e pela polícia florestal, principalmente aves.
Então ao chegar aos viveiros, os pássaros são examinados por um veterinário. Assim, recebem cuidados – o que pode incluir reparos nas asas e nos bicos. Por fim, são identificados com uma anilha.
Em alguns casos mais severos, os animais não têm mais condições de serem reintegrados à natureza. Por isso a fazenda mantém um criadouro conservacionista dedicado ao cuidado permanente dessas aves.
Mas a grande notícia é que mais de três mil aves já foram soltas com sucesso na natureza: tucanos, azulões, pássaros-pretos, maritacas, canários-da-terra e os emblemáticos papagaios-de-peito-roxo, que voltaram a ser visto no céu da região que vai de Aiuruoca até o Parque Nacional do Itatiaia.
Além disso, o projeto é acompanhado de perto pelas autoridades ambientais, garantindo que os animais voltem ao ecossistema de origem.
Quem visita a fazenda pode conhecer nosso projeto, passear entre as oliveiras e até fazer uma degustação especial – clique e saiba mais sobre a nossa visita.
Natureza como instrumento de crescimento para a comunidade
Há 20 anos, todo o trabalho – temporário ou fixo – realizado na fazenda Caminho do Meio conta com mão de obra local. Dessa forma conseguimos estimular a economia de Aiuruoca e disseminar as boas práticas realizadas entre a população.
Mas isso inclui também o cultivo de oliveiras. Além de ser uma atividade econômica para financiar o projeto de recuperação e preservação do meio ambiente, a oliveira simboliza a integração com a natureza. Afinal, ela é uma árvore que não agride o solo e frutifica por muitos séculos, desde que regularmente cuidada.
A longevidade das oliveiras, aliada ao espírito preservacionista, fez com que as primeiras mudas fossem plantadas em 2011. Atualmente são 17 hectares com diferentes variedades de azeitonas, entre as quais:
- Arbequina
- Koroneiki
- Arbosana
- Coratina
- Grappolo
- Ascolano
- Maria da Fé
A primeira colheita comercial foi realizada entre fevereiro e março de 2017. Praticamente junto com a conquista de nosso primeiro Prêmio ECO.
Você pode fazer parte dessa história
A união de todas essas frentes – reflorestamento, soltura de aves e olivicultura – foi coroada com o lançamento do projeto Adote uma Oliveira, em janeiro de 2016.
Esta iniciativa, inédita no Brasil, tem como principais objetivos:
- Possibilitar que mais pessoas participem de forma ativa de um movimento agroecológico e sustentável
- Manter as ações de reflorestamento, cuidado e soltura de pássaros – que demandam elevados custos anuais
Para participar, pessoas físicas e jurídicas são convidadas a investir. Assim, o valor é integralmente revertido à expansão das ações mencionadas acima.
Quem adota uma oliveira ganha o carinhoso título de Olibare – o que significa “amigo da oliva”, em tupi-guarani. Recebem também um kit de agradecimento, com uma garrafa de azeite da safra atual e uma conserva de azeitonas.
Além disso, os Olibares são convidados para participar do evento anual da colheita. Assim como podem visitar a fazenda e seus projetos em qualquer época. Também têm prioridade de compra a cada nova safra de nosso azeite.
SEJA UM OLIBARE – CLIQUE E SAIBA MAIS!
Adote uma Oliveira em números
Desde que o projeto foi implementado, a verba arrecadada viabilizou:
- Plantação de mais 1.700 árvores nativas, além da manutenção das já existentes,
- Reintrodução de 758 aves de volta na natureza,
- Cuidado permanente de 482 pássaros resgatados.
Além dos números, a iniciativa pioneira evidencia que existem sim práticas agrícolas sustentáveis. Inclusive, que podem ser replicadas com diferentes culturas ao redor do Brasil. Tanto que a Olibi faz transferência contínua de conhecimentos com outros produtores de diversas regiões do país, além de instituições de ensino locais.
Essa é a filosofia do fundador:
“Se não podemos transformar o mundo, começamos com as nossas próprias mãos, ao nosso redor”
Nélio Weiss